28.7.06

Angélica, vamos brincar de boneca?

Ainda não deixei de ser criança, sempre que dá assisto sessões e mais sessões de desenho animado. E o meu preferido é Rugrats. Acho o máximo as situações de perigo, as vozes, a lerdeza dos pais, tudo é muito bacana, mas o mais bacana é a Angélica. Eu piro com aquela menina mimada, levada, autoritária e malvada! Quer coisa melhor? Claro que existem pessoas adversas a essa minha opnião.
Mas analisem como ela é:
Exige atenção a todo momento, porém quando as pessoas estão a sua volta finge não estar interessada nelas;
As coisas devem ser feitas do seu jeito, as demais crianças podem brincar só do que ela escolher;
Ela sempre tem idéias brilhantes;
Estar ao seu lado é emoção pra valer;
Ela é geniosa, estressada, mimada, egoísta, mas todos adoram estar com ela;
Ela é a única do desenho que não tem cara esquisita, tem um style super lindinho e é vaidosa;
Ela faz papel de durona, mas tem um bom coração.
Bom, qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência.

26.7.06

Made in Japan

Às vezes observo em restaurantes japoneses as pessoas se alimentando de forma atrapalhada, por inexperiência ou algo parecido, já vi até algumas espetando o alimento com o hashi, como se fosse um palito ou retirando o arroz para comer somente o resto. E sempre o Rodrigo aos risos fala: "está desonrando a família dos japoneses". Bom, por curiosidade pesquisei a respeito e descobri que não se deve cravar um hashi em um restaurante ou casa japonesa em nenhum alimento. Esta atitude só é permitida nos oratórios, templos budistas ou shintoístas para as pessoas que já morreram.
Outra curiosidade é que existem algumas histórias que dizem que as mulheres não deveriam preparar os sushis. Certamente elas estão ligadas ao fato da sociedade japonesa ser muito machista. Acreditava-se que a mulher não poderia preparar o sushi porque a sua temperatura corporal se alterava no ciclo menstrual. Desta forma, acabaria influenciando na qualidade final do sushi que é servido cru.
Dizem os japoneses que os hashis não fazem parte da tradição de comer sushis e sashimis. Isso é um hábito ocidental. O correto é consumir utilizando-se das mãos.
Claro que falando desse assunto eu fiquei com água na boca e me deu uma imensa vontade de comer japa! Mesmo porque dizem que essa culinária aproxima os casais, uma vez que é servido apenas um prato para se comer a dois. Hum... que delícia!!

25.7.06

Liberdade de expressão

Termo muito usado e muito requisitado. Porém sua significação é pouco praticada, falamos o que pensamos, o que nem sempre é planejado, necessário e utilitário. E a partir do momento em que nos é cortada a capacidade de pensar, sem auxílio de terceiros, também nos é tirada a liberdade que temos de nos expressar. Liberdade de expressão não é simplesmente falar o que se tem vontade, a torto e a direito. A questão é mais complexa. O que eu quero dizer é aquele dito que nem sei se é popular "perdeu a oportunidade de ficar calado". Temos a liberdade de expressão, mas temos que saber utilizá-la para engajar os ouvintes.

No programa "Liberdade de expressão" de hoje, transmitido pela CBN, Herodoto e Arthur Xexéu levantaram a falta de educação da sociedade, leia-se cordialidade. Exemplos como de juízes, policiais e outros profissionais que impõem autoridade além do ambiente de trabalho foram criticados a tal modo de se associar ao coronelismo. Perguntas como "você sabe com quem está falando?" já acanharam bastante pessoas impostas a humilhações desmedidas. É um fato abordado e infelizmente não consciente para todos. Claro que não estou generalizando, porém nesses casos, quanto maior a instrução da pessoa, quanto maior o grau hierárquico, quanto maior é sua conta bancária, menor é sua dedicação à educação, menor é o respeito. Intitular de posições favorecidas por competência profissional é mascarar o que não se é.

As pessoas antes de se adequar e incorporar seu cargo e função, deveriam antes de qualquer coisa exercer o merecimento do termo ser humano, ou seja, saber lidar com um, praticando o tratamento igualitário de respeito e honra ao outro cidadão que por direito merece. O que percebo que as pessoas se escondem em seus brasões, em seus títulos para demonstrarem poder, sendo que o que é perceptível é o básico, é a elegância da gentileza. O pior pobre é o pobre de espírito.

21.7.06

Agenda

Hoje meu dia foi uma loucura. Sai de casa pensando no quanto uma sexta-feira merecia ser o dia do Batman e morcegar o dia todo. Ledo engano, ralei igual gente grande e só agora pude parar para copular com o teclado em prol de mais um post.

Em função de tanto trampo resolvi colocar as coisas edificantes. Sendo assim, louvando essa sexta maravilhosa, nada como uma boa música, amigos, diversão e uma cerveja bem gelada. Para aqueles que curtem tudo isso que tal o Café da Travessa Livraria?! Confesso que há tempos não dou uma ida lá, mas estou precisando matar as saudades! Outro lugar muito gostoso é o Status Café Cultura e Arte, não achei o site, mas segue o endereço: Rua Pernambuco, 1.150 - Savassi . Adoro o Status, pois tem livros maravilhosos que contagiam os olhos, um chopp perfeito, além do chorinho que me embala.

Bom, então é isso aí. E que o fds de vc's seja tão perfeito, quanto eu tenho certeza que será o meu.

20.7.06

De sobrenome Diógenes

Filósofo Diógenes Grego nasceu em Sinope (413-327).
Consistia o seu sistema filosofo no desprezo das riquezas e das convenções sociais e na obediência exclusiva as leis da natureza. Ele andava descalço, dormia debaixo dos pórticos, embrulhado na sua única e pobríssima capa e tinha por habitual domicílio um tonel, que se tornou popular em toda a Grécia. A síndrome de Diógenes é doença que degenera a parte do cérebro responsável por controlar o bom senso, o indivíduo se assemelha às situações precárias e estranhas contidas na personalidade do Filósofo citado.
Tentando entender as características do filósofo, ou/e também das pessoas que acusam ter a síndrome que carrega o seu nome, percebo que todo mundo tem a doença, claro que uns mais aguçados que outros, porém é uma coisa carregada pela sociedade em geral. Quem é que não tem um avô que não guarda pilhas de jornais de anos? Quem é que não tem um tio que não se desfaz de uma geladeira velha e enferrujada, sendo que tem outra nova? Quem é que não tem um amigo que guarda todas as apostilas e papéis desde a 1ª série do ensino fundamental alegando que um dia alguém poderá precisar? Quem é que nunca viu pessoas normais, de roupas limpas, de boa aparência, vasculhando o lixo e catando objetos para suas casas?
Bom, eu já vi tudo isso. Não concordo com essas atitudes, pois para mim, coisas sem uso, acumulam energias nocivas a vida. Mas é muito mais comum pessoas pensarem como Diógenes, suprir a carência em adornos, papéis, interiorizando-se em um castelo de lixo. Sendo assim, para todos aqueles que desejam se desprender de objetos, papéis, jornais ou algo parecido segue aí os contatos para o primeiro passo:
Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável – ASMARE
Av. do Contorno, 10.555, Barro Preto, Belo Horizonte/MG CEP: 30110-140 E-mail: asmare@asmare.org.br
Topa Tudo Paraíso Ltda. Av.Tereza Cristina, 255, Bairro Prado, Belo Horizonte/MG
Topa Tudo Lagoa da Prata Rua Lagoa da Prata, 564, Salgado filho Belo Horizonte/MG Tel.: 3374-0144

19.7.06

O começo

Bonequinha. E de luxo. Audrey Hepburn bem poderia ser definida por meio do filme que a imortalizou. Delicada, de beleza exótica e aristocrática, não era qualquer papel que cabia bem à pequena belga. E é com esse começo intitulado ao meu blog que me inspirou, a imagem da divertida, inteligente e descolada estrela dos anos 60. Claro que é profícuo começar de forma tão estilizada, mas também não sou boba e tenho que atingir de forma incisiva aqueles que por aqui passam. Audrey Hepburn transmite em sua personagem de Bonequinha de luxo uma mulher dotada de classe, mesmo incerida em uma garota de programa de luxo, com seu nariz simetricamente empinado e perfeito, estilosa, meiga e inteligente. O que foi proposto em seu personagem tranquilamente foi encenado, pois esse dom de ser uma mulher fina, caracterizava sua vida real. Assim como são todas as mulheres, cada uma nasce com um dom, personalidade e estilo. Lapidadas pela vida e pelos fatos psicológicos ditados pela sociedade em que vive. Bom, esse é o começo de uma intenção de blogar, interesse esse que me acompanhava há anos e que agora tive a coragem. Não terei um estilo único de postar, terei o meu estilo que vai prevalecer de acordo com o meu momento no dia.